Antonino e Virginia saíram apressados do escritório. Caminharam calados até a virada da
Praça. Pararam em frente ao busto do rei Vitor Emanuel e se entreolharam.
- Dona Virginia, a senhora endoidou lá dentro.
- Endoidei com razão. Sujeito asqueroso.
- Quase a senhora põe tudo a perder. ..
-Perder o quê? O homem já tinha negado as viagens. E deixa de ser frangote padrinho. Se eu não tivesse agarrado o comissário pelas fuças, não teria conseguido as passagens. O importante agora é convencer Francesco.
Antonino se acalmou e começou a rir.
- Se a senhora visse a cara de desespero que o homem fez. Na hora que meteu as unhas no braço ele se curvou todo, soltou um gemido surdo e acho que até mijou nas calças, porque ficou uma mancha escura nas partes. Mijou-se todo.
E os dois amigos desceram a rua rindo alto. Pegaram a estrada lá por 14h. Tiveram fome. Seu Antonino levara um grande pão com um pouco de queijo para comerem no caminho. Sentaram-se num mato verde. Antonino cortou duas fatias bem grandes. Colocou o queijo em cima. Entregou uma à Virginia e sorveu a outra com muito gosto. Ela trouxe uma jarra com água. Dividiu-a com o compadre.
Perdi...os dois comem no Mato. Falam do Brasil. Nuvem. Não no coração. Voltam p casa cansados. Dorme lá. No dia seguinte vai embora e ela conversa c os filhos. Chama ele de fome ou des
Comentários
Postar um comentário