Um vento frio percorre meu corpo
Como um sopro seco em final de noite
Vai descendo pelos membros
Trazendo calafrios na pele
Colocando pensamentos fúnebres
Nas vísceras
Resfriando veias e artérias
Amedrontadas com o mau presságio
Toda a estrutura balança
A espera do corte brutal
O homem é ser esquisito
Morre na véspera
Pois sabe o caminho onde nunca chegará
Poderia cobrir-se do frio
Buscar casaco e conforto
Amor e esperança
Entretanto prefere acreditar no destino
Que só existe numa simpatia
Inventada em sua própria insegurança
E deixa-se morrer uma pétala a cada dia
Levando a beleza e o orvalho.
O odor dos campos
Quentes e pulsantes.
( fonte da imagem: Deustch Welle)
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